sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

...È Natal, vamos sem demora...


Está tudo lindo!

Um sol frio, um céu cinzento e um clima de boa vontade geral. As renas (o cães da Marina de PDL), o pai natal (que não enruga de ano para ano), a musica nos altifalantes da 'Bertinha' (Gingombé! Gingombé!) e os embrulhos acumulados.

Uma festa!

Tal é a alegria que o contágio passa com mais facilidade do que a gripe. Bons dias, acenos e cartões são a manifestação mais comum da epidemia. Já recebi o desejo de boas festas de toda gente conhecida e desconhecida e até do senhor presidente do Governo Regional. Este último tinha como brinde uma fotografia do casal e montes de números, de quadros e de gráficos.

Alegria! Alegria!

Estamos quase ricos e tem melhorado tudo. Que prendinha melhor poderíamos esperar nesta quadra? Não me ocorre! E foi com a euforia do momento perfeito que liguei à minha amiga para partilhar cumprimentos e exclamações de circunstância:
- Olá! Etecetra e tal e boas festas! Tudo bem?
- Olá! E tal e coisa, tudo bem! Vou fazer uma mamografia mas em princípio está tudo bem.
- Ok! Ok! Ainda bem que estás bem! Fazes muito bem em controlar essas “cenas”. Para quando?
- Marcaram-me para daqui a dez (10) meses!
- Dez quê??? Despedi-me meio à pressa e tomei uma decisão.
Este ano não penduro a fotografia por cima do frigorifico, na cozinha!

Marinheiros... é tudo por hoje.

Abrações e um excelente ano de 2007 para todos.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

O enjôo

Outubro 2006, Américo ao leme, no regresso da Terceira



Tenho a grande felicidade de não enjoar com facilidade. Não usar superlativos, é já po-lo no diminutivo, tais são as lendas e, os casos que posso narrar, como tendo presenciado.
Habituei-me, como o mais, ou co- responsável, a ter que dar apoio directo e calor de gente e, para além disso, a manter o barco limpo e apto. Curiosamente aquilo que em criança, nas viagens para Santa Maria, a bordo dos "Pareces", me fazia perder o domínio e me dar nauseas, o vómito dos outros, passou a ser uma simples ocorrência, que era necessário resolver, cuidando da pessoa e limpando o sítio.
A bordo, há sempre uma caixinha de mínimos, cuja marca comercial varia. Às vezes, em casos de pedido especial, há as pulseiras da Karen.
Depois há o comer e o não comer, beber e o seu contrário, apanhar ar e descansar na cabine, ir à manobra ou ficar quieto e muitas outras opções, variando conforme os presentes. Truques...
Quem aborda o mar sem muita experiência anterior, teme pelo seu comportamento, o que é natural. Passados uns dias, pode ou não, haver alguma espécie de augurio, do tipo, não sou de enjoar, acho que vou enjoar sempre, ou ainda não percebi como isto funciona.
Como maior representante do método científico, nomearia o Américo, aquele que se orgulha de só desperdiçar meia sandocha e estranhar que no meio do "perto do fim do mundo" ainda consiga guardar outra metade na barriga, sempre pronto para a manobra.
Vindo como veio, da entrega da alma e outros elementos que ainda conseguia dominar, aos deuses e diabos do mar (não estava apto para escolher), é um progresso que merece ficar registado nos manuais de bordo.

Ganda engenheiro !

p.s.: Shots à pirata, penalties, emborcadelas e outras tragadas rápidas, não obrigatoriamente associadas a largas doses de ovos cozidos, estão já registadas, como dando cabo da atleta e do atleta (tipo "pró menino e prá menina") .

Pescadores III


Setembro 2005, Teo na pesca
Há pessoas de quem nunca se esperaria um pescador e, uma delas é o Teo. O facto é que descobriu os segredos da pesca e dos pescadores (é diferente). Conhece o céu à volta das suas rochas preferidas, os ventos, as marés, os atalhos, os companheiros e os que não são companheiros.
Em Santa Maria e em S. Miguel, só há peixe de 2 categorias: o que o Teo pescou e o que virá a ser pescado pelo Teo (verdade, não é ?)
Só pesca quem está à pesca....

Pescadores II

Março 2004, Gerbrand com dourada

Esta foto vale pelo que mostra. Falta falar das
muitas outras horas sem douradas.

Até que pesca bem, o homem.

A foto vai direita para o catálogo das grandes
pescarias (olha a minha carinha!).

Tem a seu favor, o marinheiro, umas belas viagens
em que a cana não ia na água!

Entretanto, como especialidade, o Gerbrand,
desenvolveu o corrico de canoa, desde a o Ilheu de Monchique, nas Flores, até
lugares remotos de S. Miguel, a bem dizer, quase todo o Atlântico Norte e
arredores. Há poucas fotos disso porque ele vai sozinho. Mas...trás
pêxe!!!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Os pescadores

Junho 2004, Margarida e um peix' agulha

São uma sub-espécie do homo sapiens que, creio não estar ainda catalogada nos manuais de reconhecimento da espécie. Entretanto são fáceis de reconhecer, nem que seja por causa dos apêndices - a cana e a isca, para os simplórios-, o anterior, mais umas caixas de material, amostras e etc., para os "mais a sério".
Entrados a bordo, nem que seja só com a cana, já começa a faltar espaço para o material que pica. Depois vem o momento de largar o enguiço (isca ou lá como se chama...) e, aí a porca torce o rabo: a velocidade nunca é boa. De facto a única entidade que carece de velocidade precisa é a que leva o caniço. Mais metros, menos metros, e já foram umas horas de navegação: os peixes no mar e a gente a bordo. O único que não conversa (cabem aqui uns quantos) é o homem da cana. O resto vai todo na boa vida, conversa, comes e bebes...
Na entrada do porto, convém recolher aquela espécie de umbigo elástico e encharcado. O fim da pescaria!
Convém dizer que apesar do cagaço, por antecipação nunca um cagarro ou semelhante, ousou pegar naquilo, apesar de às vezes se porem a olhar como quem está à frente de um bom prato.
Mas, às vezes vale a pena, sobretudo quando dá certo: a minha melhor refeição foi uma serra grelhada, só com sal, e comida com limão, apenas uns minutos após ser pescada, a caminho do Mussulo, em Angola. Fica registado! Outras melhores virão!
Voltando aos peixes pescados, tenho 2 imagens.A primeira, da primeira pescaria a bordo, comandada por adultos e acabada por uma linda menina que só foi ver como era aquilo da pesca. Necessário é dizer que os adultos só a deixaram aproximar-se da cana quando já tinham assumido que não havia condições (o peixe não entrava).
Ela sacou um peix' agulha! que, dizem os pescadores, não se apanha com facilidade.
Parabéns Margarida

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Gala dos Campeões e Campeõas

Dezembro de 2006, CNPD - Gala dos Campeões Foto de Jorge Pereira

Mau olhado, dores de costas e de orelhas, problemas de amor, feitiços. quebranto, excomunhão de gadelha, flatulência, ouvido interno e pâncreas, motor de arranque e piscas, naves espaciais (só interiores), desenhos de apartamentos e luzes de ambiente, só para mencionar algumas áreas de competência, estamos prontos a resolver qualquer coisinha.

Olha para nós e vê se não é verdade. (gandas manientos!)

Prémio de excelência em artes náuticas, ao seu dispor.

Não exites em contactar-nos para qualquer coisinha.

Se for para o mar, carp@acores.net e aí, sim, teremos profissionais especializados ao teu dispor.

sábado, 16 de dezembro de 2006

Protegidos

Protegidos das Explosões (Dezembro de 2006)

Olá tripulação, "CREW" internacionalizando.
O período que decorre é de mau tempo, no mar e em terra. Já há algum tempo que não nos fazemos ao mar e como a foto documenta, lá estamos 'aninhados' no "saco" da Marina de Ponta Delgada. Aguardam-se as peças para o motor e Melhores Ventos para sairmos e entrarmos como puros velejadores. Entretanto, de quando em vez ocorre uma explosão para limpeza do fundo á entrada da Marina e, simultaneamente, deleite das gaivotas.

Pesando o facto do mar se encontrar improprio para o ouvido interno, a terapia da vela, do companheirismo e de umas boas histórias fazem a diferença para reestabelecer o equilibrio emocional do dia-a-dia.
Amanhã, 17 de Dezembro de 2006, lá estaremos no Clube Naval de Ponta Delgada na Gala dos Campeões. E esta, hem...? estamos entre os melhores, sem "stress", divertidos e a aprender. GANDA PEIX'AGULHA.

Abrações.
P.S. Não liguem á data impressa na foto. Não 'atino' para alterar a coisa.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Sem Palavras

Agosto de 2006, em viagem para Santa Maria (eu e Alice)

Pura e simplesmente abraçamo-nos. São demais as palavras quando a noite tem tudo para nos dar e o barco navega a jeito. Há muitos momentos excepcionais na relação pai - filha, mas como estes que o Bérnard apanhou, de certeza que não há muitos. Temos todo o tempo do mundo e a natureza evidencia-nos a nossa dimensão: não é grande, nem pequena, é um ar que se respira sem saber.

Há que garantir sempre um lugar a bordo para as filhas (filhos).

O consultor especializadíssimo

Julho de 2004, Armindo

Muita gente contribuiu, cada um à sua maneira, para o sucesso da nossa empreitada.
Quem já reparou um barco, em qualquer marina do mundo, conhece as carinhas larocas que se aproximam e com falas mais ou menos insinuosas, explicam como deve ser feito este ou aquele trabalho, como as coisas darão ou não certas, qual o melhor produto para determinada função e cujas mãos nunca se encontram disponíveis, nem para passar um naco de desperdício. Desaparecem como chegaram...
O Armindo foi o consultor sénior: "fibragens a torto e a direito" era o seu lema antigo e daí para cá aprendeu muito.
Teve a capacidade de nos explicar que, como tesos que eramos, o melhor era mesmo metermos as mãos à obra que havia de ir passando por lá. E foi passando, aconselhando, fornecendo os materiais necessários e sobretudo, tendo sempre uma palavra de esperança, mesmo quando a gente achava que o barco era grande demais.
Além de tudo é um grande marinheiro.
Para ele um abraço do peix'Agulha

Atlantis Cup 2006

São estes momentos que nos levam a largar tudo e a "embarcar" na aventura das nossas vidas. Fica para trás o porto, as amarguras, as tristezas ............... pela frente o horizonte que num final de tarde como este é tudo menos agradável para velejar.

Primeira saída

Final de Maio de 2004
Qual a cara que se faz, após seis meses de verdadeiro inferno à volta do motor, com peripécias de toda a ordem, incluindo um quase incêndio a bordo.
É esta.
Funciona tudo, ou quase tudo (o que é indispensável...) e, pela primeiraa vez foi possível dizer alto que tinha valido a pena. Antes disso só se pensava.

Bota abaixo

Dezembro de 2003, bota abaixo (versão 1.0)

Olhem como está lindo! Porque raio alguém há-de por um barco na água em Dezembro, se não é tempo para navegar?

É tempo para navegar, sim senhor, mas só quando o barco se aguentar a flutuar e o dia não era para isso, tal era a água que entrava pela zona do motor (Z drive).

Volta atrás e reinspecciona: faltava um pouco de aperto na válvula de admissão de água, o que reparado permitiu outro lançamento, desta vez com sucesso.

O pior estava para vir. Faltava-nos por o motor a trabalhar, uma verdadeira caixa de surpresas.

Pelo prazer de navegar

Junho de 2006, Carolina

Quando nos decidimos a abrir (pela segunda vez) um curso de vela oceânica, apareceu a Carolina. O seu sonho desde sempre era navegar à vela, mas por diversas razões, nunca o tinha feito. Apesar de as condições serem um pouco fortes para uma primeira saída, ainda por cima à noite, ganhamos uma tripulante de respeito. Nada a transtorna no mar e o seu prazer é sempre imenso. Por essas e por outras valeu a pena restaurar o barco.

A minha série de fotos está a ficar um pouco saudosista, desde que perdi a máquina nas Sanjoaninas, mas ainda dará pano para uma forra nova da grande.


A ciência e os barcos

Julho de 2002, atitude científica

Não é que a gente se vá por aqui a fazer momentos de glória, uns para os outros, mas quem sabe, sabe... e eu de técnicas, vou a todas, mas desenrascando. Quem sabe qual a medida, como se mede e porquê é aquela e não outra, é o Francisco. E, se não for com aquele produto, ou material será com outro e lá se chegará.

Quando trouxemos o barco das Flores, a melhor peça de bordo, para além dos moitões de optimist que aparelhavam o então "Siri Louise", era a engenhoca da luz da agulha: no interior de uma lata (de fanta, suponho), amarrada de forma mais ou menos definitiva, encontrava-se um circuito com uma lampadinha que nos deu luz para toda a viagem.

Depois de um monumental cagaço já perto do Monte da Guia, à entrada na Horta, daquelas refregas que deitam o barco num segundo, estava feito o primeiro batismo. Digo o primeiro porque a gente vai-os fazendo, conforme calha, que o digam os que foram ao AngraJazz, no peix' Agulha.

O incógnito


Atlantis Cup 2006

Nestas andanças do voluntariado em prol de "qualquer coisa" existem pessoas que por diversas razões ficam quase que no esquecimento independentemente do trabalho realizado. Para que no caso do peix'Agulha isso não aconteça aqui fica uma imagem do "mentor" do projecto, o bp também conhecido por Bulhão Pato, para mim o Carlos, o meu capitão.

domingo, 10 de dezembro de 2006

Em "terra"

Julho de 2006

Quando a Vida não nos deixa fazer aquilo que realmente gostamos resta-nos o consolo de ir ver chegar os nossos amigos à muralha da doca.

Fast Lane

Julho de 2002, Fast Lane em Ponta Delgada

Quando iniciamos o restauro as dúvidas eram muitas e um contacto via mail, viria a tornar-se importante.

Na Suécia havia quem mantivesse uma página web acerca das aventuras de um Swede 55, de nome "Fast Lane". Chris e Conny Backstrom (faltam os tremas no "a" e "o"), filhos de Leif, quem primeiro nos respondeu, apoiaram-nos com informação diversa e sempre disponíveis para dar palpites. Aliás, de palpites percebiam eles, que foram introduzindo ao longo dos tempos melhorias em aspectos sensíveis da embarcação.

Mais do que tudo, aportaram a S. Miguel, vindos das Antilhas e, então pudemos ver, o fruto longínquo do nosso trabalho. Continuava a valer a pena.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Niñita


Junho de 2006, Niñita


Tripulação do Niñita


Há barcos e barcos. Niñita está na categoria dos barcos de sonho. Tripulado por um casal de britânicos, com mais de 60 anos de idade (relevante para o que vem a seguir..), fez frente a tudo o que andava e mostrou uma garra fora de série.

Os nomes dos tripulantes não me ficaram na memória.

Dizia ela que depois de o marido subir a grande a pulso, ela lhe dava uma tablete de cereais energéticos.

O barco parecia saber navegar sozinho, tal era o entendimento entre os dois.

Longos anos de navegação, é tudo o que se pode desejar.



Sanjoaninas 2006

Junho de 2006, Regata das Sanjoaninas

Navegar, desde que haja mar, faz-se quase em qualquer parte. Convívio, civismo, desportivismo, regras simples, etc e tal, por enquanto, só na Terceira.

Valeu a Regata das Sanjoaninas- Biscoito aos ilhéus-, pela simplicidade da sua organização e o empenho dos organizadores. É a maior prova "local" dos Açores e nem por isso deixa de ser muito disputada. Fomos só para participar, nem nos passava pela cabeça ganhar, fosse o que fosse.

Um grande abraço para o Luís Silveira - "Ziu"- que nos apresentou a toda aquela gente que nos acolheu de forma excepcional.

Há mais imagens!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Motor, para que te quero....

Maio de 2004, Mestre Vieira

Para que serve esta treta, se o barco é à vela? Entradas e saídas nos portos e pouco mais...

Mas este bicho, para além de já nos ter derretido a carteira, deu-nos azia qb. Por causa de uma pequena operação de rotina, em manutenção, andamos com o barco com cheiro a diesel queimado durantes uns bons tempos e quando era preciso, não dava de si. Habituamo-nos a manobrar o "peix' Agulha" à vela no porto e, mais recentemente na Marina. Até que os seus 16 metros são graciosos. O pior é vencer a inércia e torná-lo manobrável em espaços reduzidos.

Agora esperamos uma pecinha que há-de vir de Lisboa(?), enfiados no saco da Marina por causa das obras no Porto.

Em breve, voltaremos ao mar!

domingo, 3 de dezembro de 2006

Angra Jazz 2006


Outubro de 2006, chegada a Angra do Heroísmo


Qual o melhor meio para ir ao Angra Jazz?
À vela, claro.
Burocracia q.b. (o barco está registado na classe 4), mas com vontade lá se chega. Bom tempo em rota, com ventos previstos à volta dos 20 nós SE, lá vamos nós após o jantar, com um rizo na grande e estai.
O vento não vinha e a metereologia também falha, vai de içar o resto da grande.
À popa o Américo, com uma luz de cabeça, tentava reparar a luz de navegação que não acendia. A viagem decorria nas calmas.
Foi coisa de minutos e tinhamos uma espécie de tornado em cima, com vento de sul. Demasiado pano e muito curta a distância para a costa. Tudo o que podia correr mal, claro que correu mal: fugiu a escota da grande, não se conseguia ler a agulha e a chuva era tal que nem a costa se via.
Conseguimos aguentar o barco e quando passou a "coisa" reparamos que os estragos estavam apenas na valuma da grande. Vamos à substituta (que esteve para ser retirada de bordo) e passada uma hora estavamos em rota.
Nesse momento, a rádio difunde uma chamada geral à navegação: alerta laranja, rajadas de 100km/hora, chuva e sei lá o que mais. Mais outra?
Afinal, não havia outra. Vamos para a Terceira.
Dos concertos, vou reter por muitos e bons anos a actuação de Enrico Rava.

Escola de vela oceânica

Abril de 2006, viagem a Santa Maria

Como fazer quando não há tripulação, nem formas de se manter o barco a navegar com um mínimo de condições?

Uma escola de vela para adultos. Se foi bem pensado, melhor foi realizado e passados poucos dias, partíamos à noite com destino a Santa Maria, aproveitando o feriado. Para quem nunca andou à vela, uma viagem à noite com vento forte (15-20 nós) é uma bela fonte de emoções.

Foi o princípio da constituição da tripulação que hoje somos. Muitas horas de mar, quase todos os fins de semana.

Para continuar.

p.s.: Continuamos a aceitar inscrições.

O barco e a escola

Fevereiro de 2005, alunos da Ruy Galvão de Carvalho



Para o bem e para o mal, uma das coisas que conta em Rabo de Peixe, é a escola, em todos os seus níveis.
Uma das áreas de acção do "peix' Agulha" tem sido, desde o início, servir de plataforma para actividades escolares. É a escola com outra cara, outro ambiente, dando espaço à aprendizagem de comportamentos socialmente agradáveis, noções de marinharia, navegação, segurança no mar, etc.
Ainda devemos a este pessoal uma grande viagem à vela...


Um pouco do início

Julho de 2002, resinando o casco


Depois da imagem de abertura, havemos de ir colocando outras que mostram o percurso do restauro.

É preciso dizer que quando iniciamos os trabalhos para lançar o barco à água, descobrimos que o casco estava cheio de osmose. Acabamos por desmontar o barco todo. Pouco ficou no lugar.

Dois anos depois, navegava. Durante esse tempo, com ferramentas pouco adequadas, desenrascando, raspamos abaixo da linha de água, até chegar à fibra. A seguir, revestimos essa área com resina epóxica. Depois foi pintar com tudo o que é aconselhado nestes casos e ...água com ele.

Simples!

sábado, 2 de dezembro de 2006

Sai do cais

Março de 2006, a caminho do Ilhéu da Vila


Só pelo prazer de navegar, já valia.
Por tudo o resto, vale tudo!
E, depois há uma coisinha: "mantener es tener", aprendi há muitos anos, em Angola, com cubanos.
Navegar neste belo exemplar da arquitectura naval é um previlégio. Mantê-lo a navegar é uma arte.
Vamos devagarinho.