domingo, 3 de dezembro de 2006

Angra Jazz 2006


Outubro de 2006, chegada a Angra do Heroísmo


Qual o melhor meio para ir ao Angra Jazz?
À vela, claro.
Burocracia q.b. (o barco está registado na classe 4), mas com vontade lá se chega. Bom tempo em rota, com ventos previstos à volta dos 20 nós SE, lá vamos nós após o jantar, com um rizo na grande e estai.
O vento não vinha e a metereologia também falha, vai de içar o resto da grande.
À popa o Américo, com uma luz de cabeça, tentava reparar a luz de navegação que não acendia. A viagem decorria nas calmas.
Foi coisa de minutos e tinhamos uma espécie de tornado em cima, com vento de sul. Demasiado pano e muito curta a distância para a costa. Tudo o que podia correr mal, claro que correu mal: fugiu a escota da grande, não se conseguia ler a agulha e a chuva era tal que nem a costa se via.
Conseguimos aguentar o barco e quando passou a "coisa" reparamos que os estragos estavam apenas na valuma da grande. Vamos à substituta (que esteve para ser retirada de bordo) e passada uma hora estavamos em rota.
Nesse momento, a rádio difunde uma chamada geral à navegação: alerta laranja, rajadas de 100km/hora, chuva e sei lá o que mais. Mais outra?
Afinal, não havia outra. Vamos para a Terceira.
Dos concertos, vou reter por muitos e bons anos a actuação de Enrico Rava.

Sem comentários: